Finanças Climáticas: O que sua empresa precisa saber para se preparar para esse novo cenário?
- Juliana Mattana
- 10 de fev.
- 4 min de leitura
Atualizado: 11 de fev.

As finanças climáticas estão se tornando um pilar essencial para empresas que desejam se manter competitivas e sustentáveis. O Brasil vem avançando significativamente na regulamentação ESG, e investidores estão cada vez mais exigindo transparência sobre impactos ambientais.
Segundo o relatório Climate Finance Hub Brasil 2025, o número de empresas brasileiras que relataram dados climáticos ao CDP cresceu 78% em 2023, com 1.136 organizações submetendo informações sobre suas emissões e estratégias de mitigação. Além disso, 12 empresas brasileiras já figuram na CDP A-List (ranking que reconhece globalmente empresas líderes em transparência e gestão ambiental, avaliando fatores como redução de emissões, adaptação climática e governança sustentável).
Com a chegada da Taxonomia Sustentável Brasileira e o crescimento do mercado de carbono, adaptar-se ao cenário ESG não é mais uma opção — é um fator decisivo para garantir acesso a investimentos e mitigação de riscos financeiros e regulatórios.
O que são finanças climáticas?
As finanças climáticas referem-se a investimentos destinados a mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover uma economia de baixo carbono. O relatório do Climate Finance Hub Brasil mapeia as principais iniciativas no país, destacando setores estratégicos como:
Setor Financeiro: Bancos e fundos de investimento alinhando suas carteiras às metas net zero. O Brasil já conta com 13 instituições financeiras participando do PCAF (Parceria para Contabilidade de Carbono Financeira), representando mais de US$ 86 trilhões em ativos financeiros.
Indústria e Energia: Com um crescimento de 82% na adesão de empresas brasileiras ao Science Based Targets Initiative (SBTi), a indústria caminha para reduzir emissões e fortalecer a governança climática.
Agronegócio: O setor agrícola tem papel crucial na transição sustentável, com investimentos crescentes em bioeconomia e rastreabilidade ambiental.
Essas mudanças mostram que empresas que adotam critérios ESG não apenas atendem às exigências regulatórias, mas também se posicionam estrategicamente para crescer de forma sustentável.
Transparência climática no mercado Brasileiro
Segundo o relatório do Climate Finance Hub Brasil, os investidores estão cada vez mais exigindo dados precisos e verificáveis sobre o impacto ambiental das empresas.
Apenas afirmar compromissos ESG não é suficiente. Agora, as empresas precisam comprovar, com números e relatórios confiáveis, que suas práticas são sustentáveis e alinhadas às metas de descarbonização.
Principais tendências que estão moldando o mercado ESG no Brasil
Regulamentação mais rígida: empresas precisarão se adaptar às normas de disclosure ESG, como ISSB, TCFD e GRI
Taxonomia Sustentável Brasileira: definição clara do que pode ser considerado investimento sustentável
Mercado de Carbono: estruturação do sistema de créditos de carbono se torna cada vez mais relevante
Pressão dos investidores: fundos globais priorizam negócios alinhados às finanças climáticas
A pergunta é: sua empresa está pronta para atender a essas exigências?
Oportunidades e Benefícios para Empresas que Investem em ESG
Além do compliance regulatório, investir em finanças climáticas e ESG traz benefícios concretos:
Acesso a capital sustentável: Bancos e fundos de investimento priorizam empresas que seguem boas práticas ESG.
Redução de riscos financeiros e operacionais: Empresas preparadas evitam penalidades e restrições futuras.
Fortalecimento da reputação e credibilidade: Clientes e investidores estão cada vez mais atentos à postura sustentável das empresas.
Eficiência operacional: Modelos de negócio sustentáveis tendem a reduzir desperdícios e custos no longo prazo.
Empresas como Natura, Suzano e Bradesco já incorporam práticas avançadas de sustentabilidade, não apenas para atender às exigências legais, mas para criar valor real e duradouro.

Como a Eco.InPact pode ajudar sua empresa a se preparar
A Eco.InPact apoia empresas na adaptação ao novo cenário das finanças climáticas e ESG com soluções estratégicas.
Nossos serviços
Diagnóstico ESG – Avaliação completa dos riscos e oportunidades do seu negócio no contexto ESG.
Consultoria Estratégica – Desenvolvimento de planos ESG personalizados para seu setor.
Relatórios de Sustentabilidade – Produção de documentos alinhados a padrões globais como GRI, TCFD e ISSB.
Gestão de Riscos ESG – Mapeamento e mitigação de impactos ambientais, sociais e regulatórios.
Plataforma Tecnológica ESG – Monitoramento em tempo real de indicadores sustentáveis.
Capacitações para Equipes – Treinamentos que transformam teoria em ação.
A adoção de práticas ESG pode ser simples quando você tem as ferramentas certas.
Agora é a hora de agir
O mercado está cada vez mais conectado à agenda climática global, e empresas que não investirem agora podem perder relevância e competitividade.
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Referências
📌 Climate Finance Hub Brasil – Mapeamento do ecossistema de finanças climáticas no Brasil, incluindo iniciativas, frameworks e diretrizes para disclosure ambiental.
📌 ISSB e TCFD – Normas internacionais de disclosure climático e sustentabilidade, fundamentais para a transparência corporativa e conformidade com investidores globais
ISSB (International Sustainability Standards Board): https://www.ifrs.org/groups/international-sustainability-standards-board/
TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures): https://www.fsb-tcfd.org/
📌 Ministério da Fazenda - Taxonomia Sustentável Brasileira – Diretrizes nacionais para definição de atividades econômicas sustentáveis e alinhamento às finanças climáticas.
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